29 Apr 2020
7 Filmes que celebram o Poder das Mulheres
Numa altura em que é imperativo ficar em casa, o mundo da literatura e do cinema faz-nos companhia.
7 Filmes que celebram o Poder das Mulheres

No Clube de Leitura da Josefinas temos vindo a sugerir diferentes obras escritas por mulheres, com protagonistas femininas e mensagens fortes de valorização do poder feminino, e em conversa numa das nossas horas de almoço (sim, porque mesmo a trabalhar a partir de casa, não dispensamos as pausas em equipa!), chegámos a conclusão de que estava na altura de sugerir, também, alguns filmes que celebram o poder das mulheres. Vamos a isto?

Hidden Figures (2016)

Passado nos anos 60, numa época de grande discriminação, "Hidden Figures" é uma ode à igualdade e um símbolo de justiça.

Esta é a história de três mulheres negras que trabalharam na NASA e que lutaram para receber o respeito que mereciam enquanto contribuíam para um momento importante na História dos Estados Unidos e da Humanidade. Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson foram capazes de fazer a diferença na NASA, abriram caminho para que outras mulheres pudessem seguir os seus sonhos e venceram preconceitos por terem lutado pelos valores que ainda hoje devem ser relembrados diariamente.

 

Thelma and Louise (1991)

Juntas, Thelma e Louise fizeram uma viagem até uma amizade autêntica, que as levou até à descoberta da sua verdadeira essência. Juntas descobriram o seu Lado B. Thelma e Louise descobriram um mundo onde podiam ser livres - pelo menos por um tempo – e abraçaram a aventura.

Escrito em 1988 e estreado em 1991, “Thelma and Louise” é um clássico ao qual iremos sempre regressar. O poder das mulheres também está na amizade.

Sabia que ambas as protagonistas foram nomeadas para “Best Actress” nos Prémios da Academia? Oh, yeah!

 

Eat, Pray, Love (2010)

Elizabeth Gilbert chega a um ponto de ruptura na sua vida. Aos 30 anos luta contra uma depressão, divorcia-se depois de um processo extremamente complexo, faz uma pausa na sua carreira de sucesso, perde a sua casa, questiona o seu conceito de família e larga um novo romance para se reencontrar. Liz, como é amavelmente tratada pelos amigos, decide fazer uma viagem de um ano pelos três países que lhe parecem mais relevantes no momento: Itália, Índia e Indonésia.

A busca pelo equilíbrio físico, mental e espiritual parece-lhe essencial depois de ter atingido o fundo do poço no chão de uma casa-de-banho em Nova Iorque e "Comer, Orar, Amar" retrata esta jornada com rigor, mostrando, uma vez mais, que as mulheres são capazes de tudo.

 

The Help (2011)

"As Serviçais", em português, é passado no Mississipi e retrata uma história de coragem. Gira em torno da discriminação racial e de todas as regras que separam as empregadas negras das patroas brancas, mas coloca-nos numa posição muito interessante uma vez que nos leva a pensar também sobre a liberdade de expressão, a violência doméstica e a educação das crianças.

O racismo não é coisa do passado e “The Help” lembra-nos disso através de um elenco fabuloso e um argumento excecional.

 

Mulan (1998)

Para as nossas fãs mais pequeninas (ou para quem, simplesmente, gosta de filmes de animação, pois não há idade para isso!), uma sugestão igualmente vencedora: Mulan, um clássico Disney que mostra a todas as gerações que as meninas/mulheres são capazes de tudo e que os valores que o Feminismo defende são, ainda, muito atuais.

Ser mulher não define a força, a determinação ou a capacidade de lutar (literalmente e figurativamente), e Mulan prova-o na perfeição!

 

Legally Blonde (2001)

Quem disse que o cor-de-rosa não podia ser a cor do poder e do sucesso? Gostar de moda e ser vaidosa não são sinónimo de futilidade ou pouca inteligência e quando uma mulher mete uma coisa na cabeça… não há quem a pare! Quem disse que uma apaixonada por moda e beleza não seria capaz de defender uma causa em tribunal?

“Legalmente Loira”, de 2011, prova que rosa é poder e que não precisamos de pedir desculpa por sermos mulheres – somos fortes, somos únicas, somos nós próprias. Este é o poder desta cor e um filme que apresenta todos os estereótipos e que os destrói como se de um castelo de cartas se tratassem… merece ser visto uma e outra vez!

 

Joy (2015)

Somos fãs de Jennifer Lawrence e o filme “Joy”, que protagonizou em 2015, tinha de estar nesta lista. Retrata a invenção de uma esfregona revolucionária e foca questões relacionadas com a depressão, o empreendedorismo, a luta, a amizade, o feminismo, a flexibilidade financeira, a família e a determinação, levando-nos a criar empatia com as personagens de forma quase instantânea e fazendo-nos refletir sobre os nossos próprios sonhos, objetivos e metas.

"Joy" retrata uma história de vida inspiradora. Baseado em factos reais, é um filme que vale pela lição de vida.